Na votação do último domingo (2), eleitores ficaram surpresos quando puderam ser identificados pela biometria, apesar de não terem realizado o cadastro junto à Justiça Eleitoral.
Para acelerar o cadastro das impressões digitais dos eleitores, economizar custos e poupar burocracia, a Justiça Eleitoral firmou parcerias com diversos órgãos para receber informações biométricas.
Por isso, pessoas que tinham biometria cadastrada no Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), no Departamento de Trânsito do Rio de Janeiro (Detran-RJ) ou nos Institutos de Identificação do Paraná, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul puderam ser identificadas pela biometria na seção eleitoral.
Os eleitores precisaram, apenas, colocar as digitais no leitor para validar o dado biométrico importado para o banco de dados da Justiça Eleitoral.
Esse processo, explica o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), foi idêntico ao experimentado pelas demais pessoas que colheram a biometria diretamente na Justiça Eleitoral, não gerando qualquer aumento no tempo de votação para além daquele normalmente vivenciado pelos demais eleitores com cadastro biométrico.
A importação de dados biométricos de outros órgãos está prevista na Resolução do TSE. “Bases externas de biometria oriundas de entidades conveniadas com o TSE poderão ser utilizadas para fins de validação da eleitora ou do eleitor na seção eleitoral”, diz o documento.
A intenção do órgão é alcançar a meta de ter todo eleitorado identificado pela biometria até 2026.
*Com informações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE)
Deixe um comentário