Dez pessoas acusadas do tráfico de drogas presas em Juazeiro do Norte, além de muita cocaína, maconha, crack, armas, apetrechos utilizados na atividade ilícita e objetos de origem duvidosa apreendidos. Este foi o resultado da Operação Delivery desencadeada esta manhã por policiais civis do Núcleo de Combate ao Tráfico de Drogas (NCTD) da 20ª Delegacia Regional de Polícia Civil e outras cidades da região com o apoio do helicóptero da Ciopaer sobrevoando diversas áreas.
O trabalho contou com a ação de 60 policiais civis de várias delegacias do Cariri e 12 viaturas no combate ao tráfico de substancias entorpecentes. Dos 15 alvos cumpridos com mandados de buscas e apreensões e de prisões expedidos pela Comarca de Juazeiro, apenas uma pessoa não foi localizada. Outras quatro já estavam presas e os acusados apenas assinaram os mandados para ficarem cientes que os seus recolhimentos ao cárcere agora são por decisão da justiça.
Um dos alvos foi na Rua São Salvador (Bairro São Miguel), onde os investigadores apreenderam boa quantidade de maconha e cocaína num imóvel com fachada de loja de dedetização e limpeza. Além disso, balança de precisão, material usado para embalar drogas e uma faca. Inclusive, o dono do “negócio” já usa tornozeleira eletrônica após passar algum tempo preso por crime de tráfico de drogas e foi flagrado praticando o mesmo delito. A polícia evitou declinar nomes.
Os mandados de prisões apontam na direção de dez homens e cinco mulheres, demonstrando a inserção, cada vez maior, do sexo feminino no mundo dos narcóticos. Segundo o Delegado Regional de Polícia Civil, Juliano Marcula, a investigação durou um tempo médio de seis meses identificando pontos de venda de drogas em Juazeiro. Na maioria dos casos, usavam veículos para fazer entregas no sistema delivery e todos os acusados são reincidentes em crimes, incluindo tráfico.
O delegado disse ainda que o objetivo da polícia é descapitalizar os “negócios do tráfico” com perdas de bens dos acusados os quais passam a ser usados no próprio combate ao crime. Ele acrescentou que a meta é prender outros que insistem na atividade e estão sendo monitorados. Veja a entrevista do delegado Marcula e as imagens feitas pelo repórter cinematográfico do Site Miséria, Guto Vital.
Site Miséria
Deixe um comentário