Um servidor público do município de Eusébio, na região metropolitana de Fortaleza, é suspeito de liderar um grupo que fraudava concursos públicos. Outros três homens foram capturados em flagrante suspeitos de envolvimento no mesmo esquema criminoso. As prisões fazem parte da 11ª fase da Operação Demote, deflagrada nesta quinta-feira (26).
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As prisões aconteceram no Ceará e no Rio Grande do Norte com apoio da Polícia Civil de ambos os estados. Até o momento, foram cumpridos 25 mandados de busca e apreensão, sendo 23 em Fortaleza, Região Metropolitana e interior do Ceará, e dois no estado vizinho.
O servidor público, que tem 26 anos, é apontado como um dos coordenadores do esquema de fraude. As equipes cumpriram um mandado de busca e apreensão em um imóvel onde o homem estava. Ele foi encaminhado para a Secretaria da Administração Penitenciária e Ressocialização (SAP), onde foi colocada uma tornozeleira eletrônica, conforme decisão judicial. Além disso, foi determinado pela Justiça o afastamento do cargo público.
Já em Fortaleza, um homem, de 31 anos, foi preso em flagrante no bairro Mondubim. Com ele, equipes da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) apreenderam uma caixa de munição calibre 38 sem registro. O homem foi conduzido para a unidade especializada, onde foi autuado em flagrante por posse ilegal de arma de fogo.
Prisões no RN
Equipes da Polícia Civil do Rio Grande no Norte (PCRN), por meio da Divisão Especializada em Investigação e Combate ao Crime Organizado (Deicor), cumpriram mandados de busca e apreensão e capturaram em flagrante dois homens, um de 35 anos e outro de 43.
Com eles, os policiais civis apreenderam três espingardas calibre 32 e duas espingardas artesanais. Os suspeitos foram conduzidos para delegacias da região onde foram autuados em flagrante por posse ilegal de arma de fogo.
Todos os alvos da operação são investigados por articular esquema de fraude a concursos públicos nos municípios de Fortaleza e Pacajus, bem como, contratar assessoria para burlar a concorrência dos concursos, a fim de ingressar no serviço público de maneira criminosa.
A operação é coordenada pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), com apoio do Departamento de Polícia Judiciária Especializada (DPJE), e da Polícia Civil do Rio Grande do Norte (PCRN).
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